quinta-feira, 14 de julho de 2011

Homos Adolescentus Moderno


Quando li este belíssimo texto, que tive o previlégio de conhecer e opinar antes de ser publicado, lembrei-me, em oposição ao que se relata, deste desenho que fiz por estes dias, a que chamei homos adolescentus moderno, em férias. No desenho apenas está o inseparável telemóvel, mas em frente está a televisão e por perto o portátil. E, podia falar de muitas diferenças, de outras realidades, etc, mas deixo essa tarefa para outros, melhores com a escrita.
E, apenas medito, que ainda consigo levar quase todos os anos, os meus filhos mandar um mergulho no Recanto, que é uma parte do rio que corre pela minha aldeia

"O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele"

1 comentário:

karraio disse...

O esboço e texto são mais complementares do que contraditórios, porquanto suscitam a discussão da problemática que enquadra o processo de desenvolvimento dos adolescentes actuais. Uma miríade de questões se levantam a pedir perspectivas e prospectivas. Digo actuais e não os de outrora (nós outros) porque hoje em dia existiam alternativas, coisa que não acontecia nos anos 60 e 70. Eles podem escolher crescer /adquirir competências a partir da realidade concreta ou com base na virtual, nós não tinhamos escolha. Isto não significa que os adolescentes agora quarentões tivessem melhores condições para se fazerem mais homens (essa avaliação terá de esperar mais uma vintena de anos). Significa apenas que, vantagem deles, dispõem de opções, desvantagem, porque não aproveitam a outra opção. É aqui que teremos de incluir o papel dos paizinhos (e mamãzinhas)na problemática.
Bom esboço Carlos, tão bom que já o exportei para o texto. Desculpa aí!